quarta-feira, 27 de abril de 2011

A VITÓRIA QUE ENGANA

Tenho tido uma preocupação muito grande nesses últimos tempos no meio esportivo: o esporte de resultados. Já há algum tempo e com alguma freqüência, venho acompanhando pessoas, sejam elas profissionais do esporte ou apenas amadores apaixonados pelo esporte, que acham que fazer esporte é apenas dar ênfase nos resultados. Não que eles não tenham nenhuma importância, seria hipócrita da minha parte dizer isso, mas não é só isso. O resultado final é apenas o “PRODUTO FINAL” de toda uma engrenagem que começa com planejamento, escolha de pessoas, convivência, programação, trabalho, olhar clinico, estudo, comprometimento, execução bem feita e mais um monte de situações que vão longe por aqui. O grande treinador Bernardinho, atual campeão mundial de vôlei masculino e medalha de ouro nas olimpíadas diz que: “Sucesso é o encontro da oportunidade com a preparação”. O problema é que hoje formamos profissionais tão comprometidos com os resultados, que não descobriram que o segredo esta na filosofia, no acreditar naquilo que você se propunha a fazer, no fazer bem feito, no planejar a longo prazo. O resultado, na verdade, é a conseqüência de tudo aquilo que vem do “antes”. E acreditar não é tão simples assim. Exije muita paciência, muita perseverança. Exige um esforço, e um preço, que algumas pessoas não estão dispostas a pagar. As vezes, exige até mesmo o futuro na profissão. Mas o esporte tem me ensinado ao longo desses anos que a vida é feita de desafios, de saber colocar a prova o que você acredita, de se doar e se comprometer sem se preocupar com o resultado. Me ensinou que o comprometimento tem que ser com a filosofia, e não com o resultado. Quantas vezes acompanhamos dirigentes mal preparados que mandam embora técnicos e comissão técnicas inteiras por causa de um mal resultado. Quantos dirigentes já jogaram todo o trabalho de um ano para o ar por causa da derrota no clássico naquele fim de semana.

Precisamos de pessoas preocupadas com o “fazer” e não com o “vencer”. Quando o trabalho é bem feito, quando você coloca em pratica um trabalho bem planejado, os resultados vem, indubitavelmente.

Precisamos de profissionais que amem mais o esporte e menos o dinheiro; que tenham mais comprometimento e envolvimento e menos vícios, porque nascemos pra ser vencedores, mas não a qualquer custo. Não podemos e nem devemos ser escravos dos resultados. É isso!!!

Marco César de Souza - Marquinho

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Fundesport/Uniara 07 x 09 A.D.E.D. Futsal


Em uma excelente atuação da equipe, principalmente do ala Henrique, que fez 4 gols, a equipe da A.D.E.D. Futsal venceu a forte equipe da Fundesport/Uniara fora de casa.

No primeiro tempo, com uma forte marcação pressão a Fundesport/Uniara abriu 2 a zero logo de cara. Atrás no placar, a equipe A.D.E.D começou pressionar muito, e conseguiu virar o jogo para 4 a 2.

No segundo tempo, Fundesport/Uniara veio pra cima, marcando em cima e procurando o gol a todo o momento. Mas graças a pela atuação do goleiro Pedro a equipe do  A.D.E.D. fechou o jogo em 9 a 7. Conseguindo assim a sua segunda vitória fora de casa.  O gols da equipe de Dracena foram marcados por Henrique (4), Diego (2), Jean (2), Breno.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

O SISTEMA DE SUBSTITUIÇÕES NO FUTSAL

O futsal jogado na atualidade em grandes clubes e principalmente na liga, demonstra que esse esporte está cada vez mais dinâmico, exigindo mais da capacidade mental e física de um atleta. A maior preocupação entre os times é sempre o comprometimento do rendimento individual e coletivo da equipe. Uma das formas mais utilizadas hoje é o sistema de substituições 5 por 5. Esse sistema utilizado pela equipe Malwee/Jaraguá em 2002 consiste em trocar o quadrante de jogadores em cada cinco minutos, desse modo faz jogar com a força próxima do máximo, descansar e recuperar os atletas já para a próxima partida, tentando assim fazer frente ao desgaste do calendário imposto.

Trocar jogadores não é apenas montar duas formações e colocar a jogar. Um padrão tático e técnico de uma equipe sempre prevalece nesses casos. Há também a importância de um plantel com jogadores em situações ótimas de jogo. Aos poucos os próprios jogadores e comissão técnica passam acreditar que participando menos ,estarão mais descansados e jogando num nível ótimo de rendimento.

Além da condição física os treinadores podem criar estratégias dentro do jogo por meio das suas substituições. Um jogo mais ofensivo com 3 alas armadores e um pivô, ou um time mais marcador com 3 fixos e um ala.

Cabe agora aos professores e treinadores principalmente da nossa região acreditar nesse trabalho. Um futsal moderno e competitivo em nossa região ajudará a criar uma cultura futsalista nas próximas gerações de jogadores.


Abraço à todos. Denilson Mazoni

ADED Futsal 03 x 04 Santa Ernestina